domingo, 12 de maio de 2013

A História Aleister Crowley

Crowley (Royal Leamington Spa, 12 de Outubro de 1875 — Hastings, 1 de Dezembro de 1947), foi um membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada e influente ocultista britânico, responsável pela fundação da doutrina (ou filosofia; dependendo do ponto de vista) Thelema. Ele foi o co-fundador daA∴A∴ e eventualmente um líder da O.T.O.. Ele é conhecido hoje em dia por seus escritos sobre magia, especialmente o Livro da Lei, o texto sagrado e central da Thelema, apesar de ter escrito sobre outros assuntos esotéricos como magia cerimonial e a cabala. Crowley também era mago, hedonista, usuário recreacional de drogas, e crítico social. Em muita de suas façanhas ele "iria contra os valores morais e religiosos do seu tempo", defendendo o libertarianismo baseado em sua regra de "Faz o que tu queres".1 Por causa disso, ele ganhou larga notoriedade em sua vida, e foi declarado pela imprensa do tempo como "O homem mais perverso do mundo."2 3 4 5 Além de suas atividades esotéricas, ele era também um premiado jogador dexadrez, um alpinista, poeta e dramaturgo.6 Em 2002, uma enquete da BBC descrevia Crowley como sendo o septuagésimo terceiro maior britânico de todos os tempos, por influenciar e ser referenciado por numerosos escritores, músicos e cineastas, incluindo Jimmy Page, Alan Moore, Bruce Dickinson,Ozzy Osbourne, Raul Seixas, Marilyn Manson e Kenneth Anger. Ele também foi citado como influência principal de muitos grupos esotéricos e de individuais na posterioridade, incluindo figuras como Kenneth Grant e Gerald Gardner.7 Índice [esconder] • 1 Biografia o 1.1 Primeiros anos, 1875-1894 o 1.2 Universidade, 1895-1897 o 1.3 A Aurora Dourada o 1.4 Viagens ao redor do mundo o 1.5 O Livro T, ou Livro de Thoth o 1.6 O livro da Lei o 1.7 Morte o 1.8 Influência no rock o 1.9 TV • 2 Referências • 3 Ver também • 4 Ligações externas [editar]Biografia [editar]Primeiros anos, 1875-1894 Edward Alexander Crowley Nasceu na rua Clarendon Square, número 30, em Royal Leamington Spa, Warwickshire, Inglaterra, entre as 11:00 da noite e meia-noite do dia 12 de Outubro de 1875.8 Seu pai, Edward Crowley, era um engenheiro formado mas, de acordo com Aleister, nunca trabalhou como um.9 Ele entretanto era um rico dono de cervejaria, que permitiu a ele se aposentar antes que Aleister nascesse. Através do negócio de seu pai ele conheceu o ilustrador Aubrey Beardsley. Sua mãe, Emily Bertha Bishop, vinha de uma família com origens em Devon e Somerset.9 Ambos seus pais eram da Irmandade Reservada, uma facção mais conservativa de uma denominação Cristã conhecida como Irmãos de Plymouth,10 e seu pai costumava ser um missionário. Deste modo o jovem Crowley foi criado para ser um Irmão Plymouth, sujeito a leitura diária de um capítulo da Bíblia.11 Em 29 de Fevereiro de 1880,12 uma irmã, Grace Mary Elizabeth, nasceu mas sobreviveu apenas cinco horas. Crowley foi levado para ver o corpo, em suas próprias palavras em As Confissões de Aleister Crowley, o qual escreveu em terceira pessoa: O incidente criou uma curiosa impressão nele. Ele não entendia o porque de ser perturbado tão inutilmente. Ele não poderia fazer nada; a criança estava morta; aquilo não era de sua conta. Essa atitude continuou com o passar de sua vida. Ele nunca vistara outro funeral a não ser o do próprio pai, que ele não se importou em fazer, pois sentiu que ele na verdade era o centro de interesse.13 Em 5 de Março de 1887, quando Crowley tinha apenas onze anos, seu pai morreu de câncer de língua. Ele iria mais tarde descrever isso como um ponto decisivo em sua vida,14 e a partir desse momento ele mais tarde começa a se descrever em primeira pessoa em suas Confissões. Ainda sendo rico, ele posteriormente foi enviado a uma escola da Irmandade Plymouth, mas foi expulso por "tentar corromper outro garoto."14 Após isso ele atendeu a Escola Tonbridge e o Colégio Malvern, ambas a qual desprezava.14 Ele se tornou continuamente cético sobre o Cristianismo, e foi contra a moralidade Cristã da qual foi ensinado. [editar]Universidade, 1895-1897 Em 1895 ele começou um curso de três anos no Trinity College, Cambridge, onde ele entrou para estudar Filosofia, mas com permissão de seu tutor pessoal, ele trocou o curso para Literatura inglesa, que até então não era parte do currículo oferecido.15 Foi aqui que ele criou uma visão mais severa sobre o Cristianismo, posteriormente dizendo: A Igreja da Inglaterra […] parecia uma estreita tirania, tão detestável quanto a dos Irmãos de Plymouth; menos lógica e mais hipócrita… Quando eu descobri que a capela era obrigatória eu imediatamente revidei. O reitor júnior me repreendeu por não estar comparecendo a capela, o que eu certamente não estava, pois isso envolvia acordar cedo. Eu me desculpei com o fundamento de que tinha sido criado entre os Irmãos de Plymouth. O reitor pediu para que eu viesse vê-lo ocasionalmente e falar sobre o assunto, e eu tive a surpreendente ousadia de escrever a ele: 'A semente plantada pelo meu pai, regada com as lágrimas de minha mãe, teriam crescido profundas de mais para que pudessem ser arrancadas até mesmo por sua eloquência e aprendizagem'.13 Também foi na universidade que ele fez a decisão de mudar o nome Edward Alexander para Aleister. Sobre isso ele declarou: Por muitos anos eu me aborreci sendo chamado de Alick, em parte devido ao som desagradável e a visão da palavra, e em parte pois esse era o nome que minha mãe me chamava. Edward não parecia se ajustar a mim e osdiminutivos Ted ou Ned eram ainda menos apropriados. Alexander era muito longo e Sandy sugeria ser loira com sardas. Eu tinha lido em um livro ou outro que o nome mais favorito a se tornar famoso era composto de um dátiloseguido por um espondeu, como no fim de um hexâmetro: por exemplo Jeremy Taylor. Aleister Crowley preenchia essas condições e Aleister é a forma gaélica de Alexander. Adotar este nome satisfaria meu ideal romântico. A ortografia atroz A-L-E-I-S-T-E-R foi sugerido como a forma correta pelo Primo Gregor, que deveria saber melhor. De qualquer modo, A-L-A-I-S-D-A-I-R cria um dátilo muito ruim. Por essas razões eu decidir ficar com meupseudônimo presente — Eu não posso dizer que tenho certeza que facilitei o processo de ficar famoso com isso. Eu deveria ter feito isso sem dúvida, qualquer que tivesse sido o nome que eu escolhesse.16 Crowley passou bastante de seu tempo de universidade em seus passatempos, entre eles o alpinismo; ele iria em feriados para osAlpes todo ano de 1894 até 1898, e vários outros alpinistas que o conheciam nesse tempo o identificavam como "um alpinista prometedor, entretanto um tanto quanto errático".17 Outro de seus passatempos era o de escrever poesia, algo que ele fazia desde os dez anos de idade, e em 1898 ele publicou privadamente cem cópias de um de seus poemas, Aceldama, mas não foi um sucesso em particular.18 Apesar disso, no mesmo ano ele publicou uma série de outros poemas, o mais notável deles sendo White Stains(literalmente Manchas Brancas), uma obra erótica que tinha que ser impressa no exterior, em caso de haver problemas com as autoridades britânicas.19 Um terceiro passatempo seu era o xadrez, e ele entrou no clube de xadrez da universidade, onde, segundo ele mais tarde descreve, derrotou o presidente do clube no seu primeiro ano e praticava duas horas por dia para se tornar um campeão — "Minha ambição mundana séria era a de se tornar o campeão mundial de xadrez."20 Ele também relata ter derrotado os famosos jogadores de xadrez Joseph Henry Blackburne e Henry Bird e estar em seu caminho para se tornar um mestre no xadrez, até que ele visitou um importante torneio em 1897 em Berlim onde "Eu vi os mestres — um, velho, rabugento e cegueta; outro, de um jeito respeitoso de dizer seria malfeito; o terceiro, uma mera paródia da humanidade, e assim em diante para o resto. Essas eram as pessoas de qual a posição eu estava buscando. "Ali, mas pela graça de Deus, se vai Aleister Crowley", eu exclamava para mim com desgosto, e naquele momento eu fiz um voto de nunca mais jogar outra partida séria de xadrez."21 Na universidade, ele também alegou manter um vida sexual vigorosa, da qual era grandemente conduzida com prostitutas e garotas que ele conhecia em bares e tabacarias.22 Em 1897, Crowley conheceu um homem chamado Herbert Charles Pollitt, e posteriormente tiveram um relacionamento,23 mas se separaram pois Pollitt não compartilhava dos interesses de Crowley no esoterismo. Como o próprio Crowley descreveu, "Eu disse pra ele francamente que eu tinha devotado minha vida a religião e que ele não se enquadrava no esquema. Agora eu vejo como eu fui imbecil, como terrivelmente errado e fraco é rejeitar qualquer parte da personalidade de uma pessoa."24 Foi em dezembro de 1896 que ele teve sua primeiro experiência religiosa significante da qual mais tarde ele afirma, "essa filosofia nasceu em mim."25 26 A partir dessa experiência, Crowley começou a ler sobre ocultismo e misticismo, e no próximo ano, ele começou a ler livros de alquimistas e místicos, e livros em magia.8 Em outubro uma breve doença lhe trouxe questões sobre a mortalidade e "a futilidade de toda atividade humana," ou pelo menos a futilidade da carreira diplomática que Crowley tinha anteriormente considerado27 - ao invés ele decidiu devotar sua vida ao oculto. Em 1897 ele deixou Cambridge, sem conquistar diploma algum. [editar]A Aurora Dourada Ver artigo principal: Ordem Hermética da Aurora Dourada Em 1898, Crowley estava de estadia em Zermatt, Suíça, onde ele encontrou o químico Julian L. Baker, e os dois começaram a falar sobre seus interesses em comum sobre alquimia. No seu retorno a Inglaterra, Baker apresentou Crowley a George Cecil Jones, um membro da sociedade oculta conhecida como Ordem Hermética da Aurora Dourada.28 Crowley foi posteriormente iniciado na "Ordem Externa" da Aurora Dourada, no dia 18 de novembro de 1898, pelo líder do grupo, S. L. MacGregor Mathers.29 A cerimônia foi realizada no Salão de Mark Mason em Londres, onde Crowley aceitou seu lema e seu nome mágico de Frater Perdurabo, significando "Eu devo resistir até o fim." Por volta desse mesmo tempo, ele se moveu de uma acomodação elegante no Hotel Cecil para o seu próprio apartamento de luxo em Chancery Lane. Ali, Crowley prepararia duas acomodações diferentes; uma para a prática de Magia Branca e outra para a prática de Magia Negra.30 Pouco tempo depois ele convidou seu companheiro da Aurora Dourada, Allan Bennett, para viver com ele, e Bennett se tornou seu tutor pessoal, ensinando a ele mais sobre magia cerimonial e o uso de drogas para rituais.31 32Entretanto, em 1900, Bennett se mudou para Ceilão (Sri Lanka de hoje) para estudar Budismo,33 enquanto em 1899 Crowley adquiriuMansão Boleskine, em Foyers na margem do Lago Ness na Escócia. Ele desenvolveu um amor pela cultura escocesa, se descrevendo como "Senhorio de Boleskine" e começou a vestir o tradicional vestido das montanhas, até mesmo durante visitas de volta a Londres.34 Entretanto, uma dissidência havia sido desenvolvida ao redor da Aurora Dourada, com MacGregor Mathers, o líder da organização, sendo deposto por um grupo de membros que estavam infelizes com seu regime autocrático. Crowley tinha inicialmente contatado esse grupo pedindo para ser iniciado em ordens superiores da Aurora Dourada, mas eles negaram a ele. Imperturbado, ele foi a MacGregor Mathers, que por uma grande quantia iniciou ele na Segunda Ordem.35 Agora leal a Mathers, ele (com sua então amante e companheira iniciada, Elaine Simpson) tentaram ajudar a interromper a rebelião, e sem sucesso tentaram tomar o espaço de um local conhecido como a Abóbada de Rosenkreutz dos rebeldes.36 Crowley também desenvolveu mais contendas pessoais com alguns dos membros da Aurora Dourada; ele não gostava do poeta W.B. Yeats, que tinha sido um dos rebeldes, pois Yeats não era particularmente favorável a um de seus poemas, Jephthat.37 Ele também era antipático a Arthur Edward Waite, que despertava a ira de seus companheiros da Aurora Dourada com seu pedantismo.38 Crowley defendia o ponto de vista que Waite era um chato pretensioso através de críticas aos escritos deles e editoriais das escritas de outros autores. Em seu periódico O Equinócio, Crowley intitulou uma de suas críticas de, "Wisdom While You Waite" (interpretado como Sabedoria Enquanto Você Espera, sendo Wait em inglês esperar), e sua nota sobre o falecimento de Waite tinha o título de, "Dead Waite" (interpretado como "Peso Morto", aproximando a pronúncia de "weight", que significa peso). [editar]Viagens ao redor do mundo Enquanto isso, em 1900, Crowley tinha viajado ao México através dos Estados Unidos por uma veneta, onde ele pegou uma mulher local como sua amante, e junto com seu amigo Oscar Eckenstein foram escalar diversas montanhas, incluindo Ixtaccihuatl,Popocatepetl e até Colima, da qual a ultima tiveram que abandonar devido a uma erupção vulcânica.39 Durante esse período Eckenstein revelou suas próprias tendências místicas. Crowley tinha continuado por si próprio experimentos mágicos após deixar Mathers, e seus registros indicam que durante esse tempo ele descobriu o significado da palavra Abrahadabra. Eckenstein disse a ele que precisava melhorar o controle de sua própria mente, e recomendou a prática de raja yoga.40 Depois de deixar o México, um país do qual ele se tornara um grande apreciador, Crowley visitou São Francisco, Havaí, Japão, Hong Kong e Ceilão, onde ele se encontrou com Allan Bennett e se devotou ainda mais a ioga, na qual ele afirma ter alcançado o estado mental de dhyana. Foi durante esta visita que Bennett decidiu se tornar um monge budista da tradição Theravada, viajando à Burma, enquanto Crowley tinha ido a Índia, estudar várias práticas Hinduístas.41 Em 1902, Eckenstein se juntou a ele na Índia com alguns outros alpinistas: Guy Knowles, H. Pfannl, V. Wesseley, e Dr Jules Jacot-Guillarmod. Juntos, a expedição Eckenstein-Crowley tentaram escalar o monte K2, que até então nenhum outro europeu tinha tentado escalar. Nessa jornada, Crowley se infectou com influenza, malária e cegueira de neve, enquanto os outros membros também estavam com doenças similares. Eles finalmente alcançaram os 20.000 pés de altura antes de decidirem retornar.42Ao retornar à Europa, ele visitou MacGregor Mathers em Paris, e apesar de terem sido amigos uma vez, os dois se separaram logo; Crowley afirmou que Mathers estava roubando dele enquanto ele esteve fora (ele posteriormente roubou os itens de volta), e como o biógrafo de Crowley John Symonds notou, ambos se consideravam os esoteristas superiores e se recusavam a se submeter ao outro.43 Em 1903 Crowley se casou com Rose Edith Kelly, que era irmã de um amigo de Crowley, o pintor Gerard Kelly, em umcasamento de conveniência. Entretanto, um pouco depois do casamento, Crowley se apaixonou de verdade por ela e começou a namorá-la. Gerard Kelly era de fato um grande amigo de W. Somerset Maugham, que mais tarde usaria Crowley como modelo para sua novela O Mágico, publicada em 1908.44 [editar]O Livro T, ou Livro de Thoth Denominado Book of Thoth Tarot, consiste em 78 ilustrações que antecipam a cultura psicodélica dos anos 60; esse ilustrações foram pintados pela artista inglesa Frieda Harris entre os anos de 1938 e 1943, sob a direção de Aleister Crowley. Las aquarelas foram compradas pelo Instituto Warburg em Londres, onde são mantidos hoje. O baralho foi impresso pela primeira vez em Dallas, em 1969, por Grady McMurtry, mas com apenas uma cor: vermelho. Por esta razão foi chamado Sangreal One-Color Tarot. Só em 1977 o Thoth Tarot foi impresso com as cores originais maravilhosas,por US Games Systems e Samuel Weiser.45 [editar]O livro da Lei O ano de 1904 foi capital para Crowley, o mistério que iria persegui-lo por toda a vida estava por se revelar, como dádiva e maldição. Ele já era um Magista competente, iniciado na Aurora Dourada, uma das mais importantes Ordens mágicas de todos os tempos. Nesta época, Crowley estava viajando o mundo. Em março e abril ele estava no Cairo, Egito, em companhia de sua esposa, Rose Kelly. O casal se entregava às alegrias da viagem de núpcias, mas nem por isso Crowley deixava de ser um Mago. Ele faz uma invocação de elementais do ar para sua jovem esposa, e qual não foi a sua surpresa, ao invés dos silfos a mulher começa a balbuciar: Hórus falava através dela. O deus prescreve então uma série de detalhes para um ritual de invocação, o resultado deste Ritual se da nos dias 8, 9 e 10 de abril, nos quais Crowley recebe o Livro da Lei, um poderoso Grimório de instruções mágicas, a Lei da era de Aquário. Crowley se choca com o conteúdo do Livro, mas a força das revelações lá contidas, influenciando eventos históricos de magnitude gigantesca (Primeira e Segunda guerras mundiais, por exemplo), deixou fora de dúvida a veracidade, beleza e poder do Livro da Lei. Ditado por uma entidade de nome Aiwaz (que mais tarde Crowley associou a seu Eu superior). Nele, a Lei da nova era é sintetizada na frase Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei, e tem como contraponto e complemento Amor é a lei, amor sob Vontade. Facilmente poderíamos imaginar um paraíso da libertinagem, mas a vasta obra de Crowley nos mostra que liberdade sim, mas com conhecimento, em suas próprias palavras: O tolo bebe, e se embebeda: o covarde não bebe. O homem sábio, bravo e livre, bebe, e dá glórias ao Mais Alto Deus. [editar]Morte Seus últimos anos, a partir de 1945, vividos em Hastings, onde uma série de novos discípulos continuam recebendo instruções. E assim Kenneth Grant, John Symonds, Grady McMurty, conhecem-no. Desta época, vem sua última obra, consistindo numa coletânea de cartas dirigidas a uma jovem discípula, que foram publicadas bem mais tarde, após a sua morte, como Magick Without Tears.46 No primeiro dia de dezembro de 1947, aos 72 anos, Aleister Crowley, serenamente segundo alguns, exultante segundo outros, e ainda perplexo, segundo um biografo, falece, vítima de bronquite crônica e complicações cardíacas.47 48 Quatro dias depois, no crematório de Brighton, é realizada a cerimônia que ficou conhecida como "O Último Ritual",47 com a leitura de trechos da Missa Gnóstica, e de seu famoso Hino, a Pã. [editar]Influência no rock Socialmente, Crowley se tornou conhecido devido as referências feitas a ele no rock n' roll dos anos de 1960 e 1970, pelas bandas Led Zeppelin, Rolling Stones, Iron Maiden, The Beatles e Black Sabbath, e pelos cantores Bruce Dickinson, Ozzy Osbourne, David Bowie,Raul Seixas e John Frusciante. Os primeiros a citar Crowley em sua obra foram os Beatles. Por serem britânicos, os quatro membros da banda acreditaram que Crowley era uma personalidade influente o bastante para ser colocado na capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Isso possibilitou que os próximos artistas tivessem conhecimento da obra de Crowley, que fazia uma boa combinação com a rebeldia e oanarquismo promovidos pelo rock n' roll. O cantor e compositor brasileiro Raul Seixas foi um grande divulgador e seguidor da obra de Aleister Crowley. Suas principais canções sobre Crowley e a Thelema são "Sociedade Alternativa", "Novo Aeon", "Loteria de Babilônia" e "A Lei". Uma das principais e provavelmente a mais explicita referência musical é a canção "Mr. Crowley" do cantor britânico Ozzy Osbourne. "Mr. Crowley" foi lançada no álbum Blizzard of Ozz, de 1980. [editar]TV Seu nome é citado na série Supernatural exibido pela Warner Channel. Há o demônio de olhos brancos denominado Alastair; e o atual Rei do Inferno, Crowley. Todavia, não há indícios no seriado que qualquer um deles eles SEJA de fato Aleister Crowley. Ele inicialmente é um dos antagonistas do anime e mangá D.Gray Man, mas logo se torna um membro da Ordem Negra, instituição responsável pelo combate ao Conde do Milênio - Principal antagonista das séries. Seu personagem é um vampiro.

Magia Negra e a Magia Branca

Assista também todos os videos da magia negra selecione os lincks a segui e clique com o botão direito http://www.youtube.com/watch?v=cbBdLIouy98&list=PLE2F75A233356AA47 http://www.youtube.com/watch?v=hRa6yOEfsE4 http://www.youtube.com/watch?v=2N6HCAK9gE4&list=PL3BD5B28049AC7EA7 http://www.youtube.com/watch?v=xjAZSRR74t4&list=PL06FFE318E9397EB1 http://www.youtube.com/watch?v=N9Pu6QnPJYM&list=PLDB45CAF205D81929 http://www.youtube.com/watch?v=Ypkv0HeUvTc&list=PL203DEA2661180BDC http://www.youtube.com/watch?v=VVDz6KYVTa0 http://www.youtube.com/results?search_query=O+canal+da+magia+negra+com+todos+os+videos&oq=O+canal+da+magia+negra+com+todos+os+videos&gs_l=youtube.12...223547.260044.0.265619.42.41.0.1.1.0.1539.13759.1j1j10j26j1j1j8-1.41.0...0.0...1ac.1.11.youtube.iS6UXUGCDZM A magia negra pode ser vista como uma comunicação com forças sobrenaturais para o mal e o egoísmo. Tal comunicação pode ser feita de várias maneiras, inclusive através da transcendência, que significa a prática de se tentar que o espírito saia do corpo do praticante e fique flutuando no ar, procurando contato com outros espíritos afins.[nota 1][1] Índice [esconder] • 1 Magia Negra no Ocultismo • 2 Magia Negra para o Satanismo • 3 A magia negra segundo a Doutrina Espírita kardecista • 4 Ver também • 5 Recomendado • 6 Notas • 7 Referências • 8 Bibliografia [editar]Magia Negra no Ocultismo A Magia Negra do Ocultismo é reconhecido não como bem ou mal, nessa matriz de ilusões e difamações dos inimigos da magia e do progresso individual. É reconhecido como um meio de se alterar as nossas Sombras interiores a favor do progresso. No Ocultismo a magia é neutra, podendo tornar-se branca ou negra de acordo com quem a aplica. Se a magia é usada para fins egoísticos, prejudicando a pessoa na qual a magia é aplicada, ela é considerada negra. Se a magia é aplicada de forma altruísta, ela é branca. Para ambas, há sempre um Karma, o destino justo que justifica o que determinada pessoa fez no passado. Em suma, tudo o que for dado, feito, etc., voltará para quem deu, ou fez. [editar]Magia Negra para o Satanismo Seguidores do Caminho da Mão Esquerda (Setianismo) praticam o que, em um sentido muito especialmente definido, denominamos Magia Negra. Magia Negra concentra-se em metas autodeterminadas. Sua fórmula é "Minha Vontade será feita", em oposição a magia branca do Caminho da Mão Direita, cuja fórmula é "Tua/Vossa Vontade será feita". Magia Negra é evitada e temida porque fazer Magia Negra é assumir inteira responsabilidade por suas ações, opções e eficiência. Uma vez que a Magia lhe habilita a influenciar ou mudar eventos de maneiras não compreendidas nem antecipadas pela sociedade, você precisa primeiro desenvolver uma apreciação sadia e sofisticada pelas éticas que governam seus próprios motivos, decisões e ações antes de pô-la em prática. Usar magia por desejos impulsivos, triviais ou egoístas não é uma atitude Setiana. Você deve tornar sua segunda natureza a prática de sempre pré-avaliar cuidadosamente as conseqüências do que você deseja fazer, e então escolher o caminho da sabedoria, justiça e aperfeiçoamento. O Templo de Set utiliza um longo espectro cultural e conceptual de ferramentas mágicas, muito além de apenas as egípcias, e está sempre buscando novas abordagens e técnicas. Magia pode tanto ser operativa - para curar a doença de sua mãe, conseguir um emprego melhor, fortalecer sua memória, etc. - ou ilustrativa/iniciatória. A segunda refere-se a processos mágicos que visam habilitar e desempenhar o processo vitalício de Iniciação. Eles são como os "ritos de passagem" de várias culturas primitivas e religiões convencionais, mas se distinguem desses através de um importante fator: Eles representam uma mudança individual, em vez de social. Trabalhos Iniciatórios representam dessa forma a realização da auto-deidificação, enquanto "ritos de passagem" sociais integram um indivíduo à sociedade. Um "rito de passagem" comunicando passagem ao estado adulto afirma que o indivíduo envolvido está agora possuído de certa dignidade e responsabilidades. Um trabalho Iniciatório desperta o indivíduo a certos poderes individuais [e responsabilidades], os quais podem ou não ser usados em um contexto social. Magia Iniciatória é necessariamente individual, e situa o praticante a uma distância conceptual da sociedade. Iniciação não ocorre dentro da Câmara Ritual, mas é ilustrada lá. Magia Negra segundo o setianismo é o meio através do qual os Iniciados no Caminho da Mão Esquerda experimentam sua própria divindade, em vez de rezar para deuses considerados pela fraternidade como imaginários. [editar]A magia negra segundo a Doutrina Espírita kardecista A prática da magia negra é explicada, segundo a Doutrina Espírita, pelo O Livro dos Espíritos em suas questões 549 e 550, sob o título de Pactos, de 551 a 556, sob o de Poder Oculto, Talismâs e Feiticeiros, e 557 Bençãos e Maldições. Ali se ensina que as ações de espíritos voltados para o mal sobre as pessoas podem ser impedidas, caso a pessoa objeto dessas ações invocar, em sua proteção, a ação de espíritos voltados para o bem. Ensina, ainda, que para que uma pessoa tenha a ajuda de espíritos voltados para o bem, ela deverá manter-se em harmonia com eles, envolvendo-se, em todas as suas atividades e práticas, com pensamentos nobres e sempre procurando auxiliar aos necessitados. [editar]Ver também • Magia branca • Goécia [editar]Recomendado • Anton LaVey Notas 1. ↑ A magia negra representa um conjunto bastante amplo de diversos sistemas mágicos, de origens diversas, tal como a cabala originária dos povos semitas, ou do antigo culto politeísta dos sumérios, acadianos, amoritas, assírios e caldeus, todos povos mesopotâmicos, a magia negra ainda pode designar práticas mágicas e rituais cerimoniais de alguns antigos cultos praticados pelos persas, egípcios, fenícios, e povos europeus como gregos, romanos, celtas ou escandinavos. A magia negra ainda está ligada à correntes do hermetismo e possui uma ramificação originária da antiga cabala judaica denominada goécia, esta crê-se ser uma prática de magia que foi revelada por Deus ao rei Salomão permitindo que ele invocasse 72 anjos e demônios e sobe seu controle executassem todos os seus anseios, através desta magia acredita-se originar toda a riqueza e a sabedoria que imortalizaram Salomão. A magia negra ainda pode confundir com satanismo, porém este é outro sistema oculto, que se ocupa pela adoração ou realização de pactos ou acordos com satanás ou Lúcifer. Em todos esses diversos sistemas mágicos há invocações de espíritos, anjos e demônios que sobre a autoridade mágica do mago deverá responder à perguntas, revelar passado, presente e futuro e até mesmo intervir no mundo e em seus acontecimentos em favor do mago. Alguns estudiosos como Carroll Poke Runyon, destacam que na realidade essas formas de manifestações mágicas são conduzidas completamente de acordo com a vontade do mago, que este de ser firme em suas convicções e que jamais deve-se recorrer a essas práticas para produzir mal a terceiros, a magia negra, portanto é uma forma de manifestação sobrenatural controlada pelo mago e, logo não poderá ser operada por pessoas que tendenciam-se ao vício, à degradação e ao egoísmo, pois caso contrário estaria-se concedendo um poder muito grande à quem não pode controlá-lo o que é tanto perigoso à terceiros quanto para a próprio mago. Os indivíduos que iniciam as suas práticas neste campo invocam essas entidades em grandes cerimoniais ritualísticos, e uma vez diante dessas entidades consultam o passado, presente e futuro, buscam aprofundamento no conhecimento oculto e podem pedir alguma vantagem ou coisa que o valha. A invocação de anjos demônios e espíritos são práticas comuns da magia negra. Já as práticas do Vodu, do candomblé constituem outro tipo de magia muito peculiar aos povos de origem africana, assim como nessas religiões a magia negra não está direcionada para fazer o bem ou o mal, bem e mal são conceitos que se referem à atitude, à atividade e à conduta humana, bem e mal na realidade representam limites da ética.

A Maçonaria

A maçonaria (forma reduzida e usual de francomaçonaria) é uma sociedade secreta, embora seja um termo em desuso pois o usado atualmente é sociedade discreta, de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios daliberdade, democracia e igualdade, fraternidade[1][2] e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si." A origem se perde na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas,[3] ou seja associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc. Existem, no mundo, aproximadamente 5,5 milhões[4][5] de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 - (58%)- nos Estados Unidos - USA,[5] 1,2 -(22%) - no Reino Unido[5] e 1,0(20%) no resto do mundo.[5] No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7%) e 4.700 Lojas.[5] Índice [esconder] • 1 Maçonaria no Mundo o 1.1 Maçonaria primitiva o 1.2 Maçonaria operativa o 1.3 Maçonaria especulativa • 2 Maçonaria no Brasil o 2.1 Grandes campanhas  2.1.1 Campanha pela extinção da escravatura negra no país  2.1.2 Campanha republicana o 2.2 Grandes Dissidências  2.2.1 Primeira Grande Dissidência - 1927  2.2.2 Segunda Grande Dissidência - 1973 • 3 Referências [editar]Maçonaria no Mundo [editar]Maçonaria primitiva A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria",[6] é o periódo que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores,[7] é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.[3] É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito,[8] envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la,[8] inventem as histórias sobre os primórdios de sua existência.[8] Há aqueles que ensinam que ela teve início na Mesopotâmia, outros confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.[9][10] O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares,[8] que foram adotados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen(na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles sadios princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.[11][12] [editar]Maçonaria operativa Na Idade Média o ofício de pedreiro era uma condição cobiçada para classe do povo. Sendo esta a única guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder suas regalias o segredo deveria ser guardado com bastante zelo. Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo)[13] Ao se fixar em novas terras, Os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo, e como as atividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil.[14] Outras companhias se formaram: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.[13] Já as guildas dos pedreiros[15] necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir,[15] direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caísse em domínio público às regalias concedidas à categoria, cessariam.[15] Também não havia interessem em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dosvassalos[13][14] A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.[13] [editar]Maçonaria especulativa A Maçonaria Especulativa corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos[3] juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, ruptura com a Igreja Romana e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.[16] Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras. O feudalismo[17] declinou dando lugar ao mercantilismo. Com consequência o enfraquecimento da igreja romana. Havendo uma ruptura da unidade cristã advindas da reforma protestante.[18] Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população mundial, particularmente da Europa, teve início o Iluminismo no século XVIII, que enfatizou a razão e a ciência para explicar o Universo, em contraposição à fé. A Inglaterra[19] surge como o berço da maçonaria especulativa regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes propoções em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldesmedievais. Para se manter foram aceitas outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.[18] Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente. Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer oedifício social ideal.[18] [editar]Maçonaria no Brasil José Bonifácio, primeiro grão-mestre do Grande Oriente do Brasil. O GOB fez a Independência do Brasil, o maior acontecimento da Nação. Numa data posterior, o segundo grande acontecimento do Brasil, a Proclamação da República, foi realizada pelo então, Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil: O Marechal Deodoro da Fonseca.[20] Antes da Proclamação da República é justo destacar a grandiosa missão de Duque de Caxias para manter a unidade do Império. Se não fosse a experiência iluminada deste grande brasileiro, Herói Nacional, o Brasil teria se esfacelado em várias repúblicas. Duque de Caxias foi Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho e Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil. Selo do Rito Brasileiro. Aliás, o papel do Grande Oriente do Brasil, na formação política do nosso país, foi de grande importância. Desse papel fala o grande pesquisador Adelino de Figueiredo no seu livro, NOS BASTIDORES DO MISTÉRIO: "O Grande Oriente do Brasil foi durante mais de um século, o manancial inesgotável onde o Império e a República recrutavam alguns dos mais insignes estadistas. [editar]Grandes campanhas Através de homens de alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade humana, principalmente em segmentos formadores de opinião, como as Classes Liberais, o Jornalismo e as Forças Armadas - o Exército, mais especificamente - O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade do século XIX, atuação marcante em diversas campanhas sociais e cívicas da nação. [editar]Campanha pela extinção da escravatura negra no país Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo leis que foram abatendo o escravagismo, paulatinamente; entre elas, a "Lei Euzébio de Queiroz", que extinguia o tráfico de escravos, em 1850, e a "Lei Visconde do Rio Branco", de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de escravas daí em diante. Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do Supremo Conselho da Grau 33; o Visconde do Rio Branco, como chefe de Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888. [editar]Campanha republicana A Campanha republicana, que pretendia evitar um terceiro reinado no Brasil e colocar o país na mesma situação das demais nações centro e sul-americanas, também contou com intenso trabalho maçônico de divulgação dos ideais da República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, espalhados por todo o país. Na hora final da campanha, quando a república foi implantada, ali estava um maçom a liderar as tropas do Exército com seu prestígio: Marechal Deodoro da Fonseca que viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. Durante os primeiros quarenta anos da República - período denominado "República Velha" - foi notória a participação do Grande Oriente do Brasil na evolução política nacional, através de vários presidentes maçons, além de Deodoro: Marechal Floriano Peixoto,Manoel Ferraz de Campos Salles, Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Sousa. [editar]Grandes Dissidências [editar]Primeira Grande Dissidência - 1927 Em 1927 após surgiram as Grandes Lojas Brasileiras de uma dissidência do GOB. Se fizermos as contas, constataremos que de 1822 para 1927 transcorreram exatamente 105 anos. As Grandes Lojas formam a CMSB. Comissão da Maçonaria Simbólica do Brasil – um sistema confederado. Esse "Cisma" provocou graves consequências para a Maçonaria Brasileira, não provocando apenas a evasão de Lojas do Grande Oriente do Brasil para outras Potências, fomentou também a discórdia entre Maçons, principalmente aqueles que desconhecem, ou ignoram que a Maçonaria, seja qual for a denominação, ou titularidade que se lhe venham dar, é, por sua natureza universal e antidogmática, indivisível. Como se isso não bastasse, pouco tempo depois, Getúlio Vargas implanta a ditadura do chamado "Estado Novo", com receio do crescimento do movimento Integralista Brasileiro que tinha como líder Nacional Plínio Salgado. A ditadura, também não suportava os ideais Maçônicos e moveu terrível perseguição aos Maçons Liberais, fechando consequentemente, a maioria das Lojas. Mesmo com tudo isso o Grande Oriente do Brasil, continuou como ponta-de-lança da Maçonaria, em diversas questões nacionais, como: anistia para presos políticos, durante períodos de exceção, com estado de sítio, em alguns governos da República; a luta pela redemocratização do país, que fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através das Obediências Maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados, na 2ª Grande Guerra (1939 - 1945); participação no movimento que interrompeu a escalada da extrema-esquerda no país, em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que gerou o regime autoritário longo demais; luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao país. [editar]Segunda Grande Dissidência - 1973 Transcorridos 151 anos após a criação do Grande Oriente do Brasil, surge a Confederação Maçônica do Brasil - COMAB da Segunda Maior dissidência do GOB. Reunindo os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais Autônomosem cada Estado da Federação. Em março de 1973, realizaram-se eleições para os cargos de Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil. Proclamada a eleição dos candidatos oficiais, inconformados com a decisão, dez Grandes Orientes Estaduais, federados ao Grande Oriente do Brasil, desligaram-se deste proclamando-se Obediências autônomas e independentes, expondo as razões por que o faziam. Em 4 de agosto de 1973, fundou-se, em Belo Horizonte (MG), o Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, congregando, então, as dez Obediências dissidentes São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio de Janeiro, então dissidentes do Grande Oriente do Brasil. Hoje, são dezoito os Grandes Orientes Estaduais que integram a Confederação Maçônica do Brasil — COMAB, sucessora do Colégio de Grão-Mestes da Maçonaria Brasileira, desde 6 de abril de 1991 Maçonaria, forma reduzida e usual de francomaçonaria,1 é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam.2 3 4 De carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios daliberdade, democracia, igualdade, fraternidade5 6 e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal,7 que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,7 ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espíritofilantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição,7aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas poroficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas)lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si." Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 -(22%) - noReino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) e 4 700 Lojas.[carece de fontes] Índice [esconder] • 1 Origens da maçonaria o 1.1 Maçonaria Primitiva o 1.2 Maçonaria Operativa o 1.3 Maçonaria Especulativa • 2 Maçonaria e religião o 2.1 Judaísmo e Maçonaria o 2.2 Catolicismo e Maçonaria o 2.3 Protestantismo e Maçonaria o 2.4 Espiritismo e Maçonaria o 2.5 Budismo, Hinduísmo e Maçonaria • 3 Maçonaria e sociedade o 3.1 Iluminismo  3.1.1 Principais iluministas maçons o 3.2 Revoluções  3.2.1 Revolução Francesa  3.2.2 Independência do Brasil  3.2.2.1 Joaquim Gonçalves Ledo  3.2.2.2 José Bonifácio de Andrada e Silva • 4 Estrutura e objetivos o 4.1 Obediências maçônicas  4.1.1 No mundo  4.1.2 No Brasil  4.1.3 Em Portugal o 4.2 Regularidade maçônica  4.2.1 Mulheres e Maçonaria  4.2.1.1 Elizabeth Aldworth  4.2.2 Obediências maçônicas consideradas "irregulares" o 4.3 Ritos maçônicos o 4.4 Loja Maçônica o 4.5 Templo Maçônico • 5 Ver também • 6 Referências • 7 Bibliografia o 7.1 Geral o 7.2 Em Portugal • 8 Ligações externas [editar]Origens da maçonaria Ver artigo principal: História da Maçonaria O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". 8 O termo maçom (ou maçon), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa associação de pedreiros. Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a origem da maçonaria em três fases distintas.9 :10 • Maçonaria Primitiva 10 • Maçonaria Operativa 11 • Maçonaria Especulativa 12 [editar]Maçonaria Primitiva A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria",10 é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores,13 é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.11 É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito,14 envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la,14 inventem as histórias sobre os primórdios de sua existência.14 Há vertentes afirmando que ela teve início na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.15 16 O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares,14 que foram adotados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles sadios princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.17 18 [editar]Maçonaria Operativa A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas,11 ou seja associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc. Na Idade Média o ofício de pedreiro era uma condição cobiçada para classe do povo. Sendo esta a única guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder suas regalias o segredo deveria ser guardado com bastante zelo. Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo) 19 Ao se fixar em novas terras, Os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregasde construção civil.20 Outras companhias se formaram: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.19 Já as guildas dos pedreiros 21 necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir,21 direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam.21 Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dosvassalos19 20 A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.19 [editar]Maçonaria Especulativa A Maçonaria Especulativa A partir dessa data, a maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos11 juntamente com ingredientes fundamentais como opensamento iluminista, ruptura com a Igreja Romana e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.22 Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras. O feudalismo23 declinou dando lugar ao mercantilismo. Com consequência o enfraquecimento da igreja romana. Havendo uma ruptura da unidade cristã advindas da reforma protestante.24 Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população mundial, particularmente da Europa, teve início o Iluminismo no século XVIII, que defendia e tinha como princípio a razão,ou seja,o modo de pensar,de ter "luz']].25 A Inglaterra26 surge como o berço da Maçonaria Especulativa12 regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldesmedievais. Para se manter foram aceites outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.24 Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente.Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer oedifício social ideal.12 24 [editar]Maçonaria e religião A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso. A necessária presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflecte exactamente o espírito tolerante da maçonaria universal e regular. Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente se refere ao principal Criador de tudo que existe, principalmente do mundo material (demiurgo) independente de uma crença ou religião específica. Assim, 'Grande Arquiteto do Universo' ou 'G.A.D.U.' é uma designação maçônica para uma força superior, criadora de tudo o que existe. Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que maçons muçulmanos, católicos, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica. Para um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U. o remete a Deus, enquanto que para um muçulmano se referiria a Alah. Assim as reuniões em loja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos. [editar]Judaísmo e Maçonaria Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo judaísmo27 ou melhor pelo Antigo Testamento.28 Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam: A reconstrução do Templo de Salomão,29 a estrela de David,29 o selo de Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc.29 A luz é um importante símbolo tanto no judaísmo como na maçonaria. "Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz", —Provérbios 6, 23. Um dos grandes feriados judaicos é o Chanukah ou Hanukkah, ou seja o Festival das Luzes, comemorando a vitória do povo de Israel sobre aqueles que tinham feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano 165 a. E. V. (Os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois da Era Vulgar). A Luz é um dos mais densos símbolos na maçonaria, pois representa (para os maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o espírito, a claridade intelectual.30 A luz, para o maçom, não é a material, mas a do intelecto, da razão, é a meta máxima do iniciado maçom, que, vindo das trevas do Ocidente, caminha em direção ao Oriente, onde reina o Sol.Castellani diz que graças a essa busca da Verdade, do Conhecimento e da Razão é que os maçons autodenominam-se Filhos da Luz; e talvez não tenha sido por acaso que a Maçonaria, em sua forma atual, a dos Aceitos, nasceu no "Século das Luzes", o século XVIII. de Nordhausende, Alemanha, 4 de Dezembro de 1945 30 Outro símbolo compartilhado é o tão decantado Templo de Salomão.30 Figura como uma parte central na religião judaica, não só, por ser o rei Salomão uma das maiores figuras de Israel, como o Templo representar o zênite da religião judaica. Na maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Templo, pois os maçons são, simbolicamente, antes de tudo, construtores, pedreiros, geómetras e arquitetos. Os rituais maçônicos estão prenhes de lendas sobre a construção do Templo de Salomão. Para os maçons existem três Salomões: o Salomão maçônico, o bíblico e o histórico.30 Outro aspecto comum, têm-se os esforços positivos na maçonaria e no judaísmo para encorajar o aprendizado. A cultura judaica tem uma larga tradição de impulsionar o maior número de judeus a se notabilizar pelo conhecimento nas artes, na literatura, na ciência, natecnologia, nas profissões em geral.30 Durante séculos, os judeus têm-se destacado nos diversos campos do conhecimento humano e o seu empenho em melhorar suas escolas e seus centros de ensino demonstram cabalmente isto.30 Digno de notar-se é que as famosas escolas talmúdicas - as yeshivas vem do verbo lashevet, ou seja sentar-se. Deste modo para aprender é necessário sentar-se nos bancos escolares. Assim, também, na maçonaria, nota-se uma preocupação constante, cada vez maior, com o desenvolvimento intelectual dos seus epígonos, no fundo, não só como um meio de melhorar a sua escola de fraternidade e civismo como também para perpetuar os seus ideais e permanecer como uma das mais ricas tradições do mundo moderno.30 No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.31Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçônica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a colecção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros..32 Os nazistas saquearam, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega. Ocorreu o mesmo na Bélgica e em França.32 Os judeus eram vistos pelos nazistas como uma "ameaça" por seu suposto poder econômico e pelas ideias que pregavam, como o liberalismo democrático.28 A Maçonaria,liberal e democrática, pregando a fraternidade entre os homens, assustava aos déspotas e fanáticos religiosos e políticos de todas as correntes.28 Cronologia • 10 de Dezembro de 1934 - A Grande Loja Simbólica da Alemanha, dissolvida por Hitler, suspende seus trabalhos na Alemanha e prossegue-os em Jerusalém e Sarrebrucken. • 8 de Agosto de 1935 - Adolfo Hitler decreta a dissolução da Maçonaria na Alemanha. • Os Templos maçônicos são saqueados, e muitos maçons alemães são presos e assassinados. • A Grande Loja de Hamburgo recebe asilo da Grande Loja de Chile onde continua seu trabalho maçônico.33 • 1 de Janeiro de 1938 - O partido nacional socialista de Hitler lança um manifesto contra à maçonaria [editar]Catolicismo e Maçonaria Ver artigo principal: Catolicismo e Maçonaria Papa Leão XIII, foi um adversário ferrenho da maçonaria A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípiossupostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.34 Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras, sendo que o papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta e sua última condenação data de 1902, na encíclica Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo. Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..35Entretanto, todas as acusações carecem de provas. A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham de alguma forma se associado à sociedade secreta. No Brasil Império, havia clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como Questão Religiosa.36 37 O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi Dom Vital, bispo de Olinda. Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais, notadamente favoráveis à maçonaria. Após ser liberto, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa, SS Pio IX, por sua brava resistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa, comovido, só o chamava de "Mio Caro Olinda", "Mio Caro Olinda"). Até 1983, a pena para católicos que se associassem a essa sociedade era de excomunhão. Com a formulação do novo Código deDireito Canônico que não mais condenava a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a Igreja havia aceitado a mesma, no entanto a Congregação para Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mal entendido e afirmar que permanece a pena de excomunhão para quem se associa a maçonaria.38 [editar]Protestantismo e Maçonaria Catedral luterana em Helsinque,Finlândia. Traços evidentes da arquitetura maçônica A Maçonaria Especulativa surgiu durante o período da reforma protestante e é negada pela mesma até os dias de hoje sendo que a biblía é a única regra de fé e conduta dos protestantes. Notadamente, James Anderson, o autor da Constituição de Anderson, era um pastorpresbiteriano.39 40 [editar]Espiritismo e Maçonaria O homem sério e prudente é mais circunspecto; não somente quer ver tudo, mas ver muito e muitas vezes.41 —(Allan Kardec) Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) mais conhecido pelo seu pseudônimo Allan Kardec, teria sido iniciado na Grande Loja Escocesa Maçônica de Paris.42 Suas obras teriam, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do jargão maçônico e da doutrina maçônica.43 Rivail teve formação acadêmica em matemática e pedagogia, interessando-se mais tarde pela física, principalmente o magnetismo. Como escritor, dedicou-se a tradução e a elaboração de obras de cunho educacional. Sob o pseudônimo de Allan Kardec,44notabilizou-se como o codificador45 do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita. Segundo alguns biógrafos,46 depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte Rivail teria deixado por algum tempo o castelo deYverdon para estudar medicina na faculdade de Lyon. Vivia a França o período da restauração dos Bourbons, e então é agora em sua própria pátria, realista e católica, que ele se sentiria desambientado.46 Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas heterodoxas.46 Martinismo e Franco-Maçonaria, Carbonarismo e São-Simonismo vicejam entre suas paredes.46 O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo professor Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".47 Então León Hippolyte ao assumir o pseudônimo de Allan Kardec e assumir a tarefa de codificação da doutrina espírita, fez a opção pelos diversos elementos básicos da nova revelação apresentados pelos espíritos superiores.43 [editar]Budismo, Hinduísmo e Maçonaria "O ódio não termina com o ódio, mas com amor" —Buda Imagem que ilustraSiddhartha Gautamapassando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o Nirvana, à sombra de uma figueira. A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo.48 Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, aliberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas (apenas da lei natural,ou Darma). Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos podem ser interpretadas como presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.48 O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, ou criacionismo. Hà contraste com o hinduísmo e obramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.49 Para explicar a presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição essencial a crença num Ser Supremo Criador49 de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador.49 É preciso entender que na realidade o conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo.48 Para o qual não há princípio nem fim, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as mais antigas religiões da Índia e originárias da religião védica.49 Além disso, há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos, viverem em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes.48 49 [editar]Maçonaria e sociedade Prédio do Fórum Trabalhista de Porto Alegre/RS, com muitos traços maçônicos em sua arquitetura. A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europae da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada "Revolução Farroupilha", no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira. Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo. A Revolução Americana (1776) e Revolução Francesa (1789) despertaram nos povos do mundo um sentimento de liberdade nunca antes experimentado. A divulgação dos direitos do homem e da ideia de um governo republicano inspirou a Maçonaria no Brasil, em particular depois da Revolução Francesa, quando os cidadãos derrubam a monarquia absolutista secular. As ideias que fermentaram o movimento (século XVIII) havia levedado o espírito dos colonos americanos, que emigraram para a América em busca de liberdade religiosa e política. A Maçonaria é caracteristicamente universalista por ser uma sociedade que aceita a afiliação de todos os cidadãos que se enquadrarem na qualificação "livres e de bons costumes", qualquer que seja a sua raça, a sua nacionalidade, o seu credo, a sua tendência política ou filosófica, excetuados os adeptos do comunismo teorético porque seus princípios filosóficos fundamentais negam ao homem o direito à liberdade individual da autodeterminação.50 51 Potências e Lojas são autônomas somente em sentido administrativo, Grão–Mestres e Mestres das Lojas não podem jamais se pronunciar em nome da Maçonaria Universal. No entanto se autorizados por suas assembleias, podem se pronunciar oficialmente sobre desenvolvimento dos seus trabalhos, na escolha da forma e do direcionamento de suas atividades sociais e culturais.50 [editar]Iluminismo Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718. Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês eIluminismo católico.52 O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação.52 Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.53 Marquês de Pombal. Devido a formação intelectual e a autonomia que cada loja tem para pronunciar-se e decidir em assembleia conforme a deliberação de seus associadas, não podemos falar em influência da Maçonaria Universal sobre determinado aspecto, mas sim de uma ou grupos de lojas. Como aconteceu no Brasil quando haviam lojas ou grupos de Lojas a favor da República e outras lojas ou grupos de Lojas a favor de reinos constitucionais durante o Segundo Império. Essas posições, aparentemente divergentes atendem às aspirações da liberdade maçônica porque ambos os mencionados sistemas políticos limitam os poderes de seus governantes máximos, o presidente ou o rei.51 Retrato deImmanuel Kant. Iluministas se filiaram às Lojas Maçônicas51 como um lugar seguro e intelectualmente livre e neutro, apropriado para a discussão de suas ideias, principalmente no século XVIII quando os ideais libertários ainda sofriam sérias restrições por parte dos governos absolutistas na Europa continental.51 e por isso certamente a Maçonaria teria contribuído para a difusão do Iluminismo e que este por sua vez também possa ter contribuído para a difusão das lojas maçônicas.51 O lema, ou o símbolo, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" se constitui de um grupo de palavras que supostamente exprime as aspirações teóricas do povo maçônico54 e que, se atingidas, levariam a um alto grau de aperfeiçoamento de toda a Maçonaria,54 o que é evidentemente utópico, como a nosso ver o são todos os lemas.54 A trilogia seria de origem revolucionaria e que se introduziu na cultura maçônica através do Imperador Napoleão a partir do início do período napoleônico.54 [editar]Principais iluministas maçons • Voltaire55 (Paris, 21 de novembro de 1694 — Paris, 30 de maio de 1778), foi um escritor, ensaísta, deísta efilósofo iluminista francês, conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio.55 • Marquês de Pombal55 , (Lisboa, 13 de Maio de 1699 — Pombal, 8 de Maio de 1782) foi um nobre e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.55 • Montesquieu55 , senhor de La Brède ou barão de Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro de 1689 —Paris, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua Teoria da Separação dos Poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais. [editar]Revoluções [editar]Revolução Francesa Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maioresrevoluções da história da humanidade. A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios. A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos. [editar]Independência do Brasil Dom Pedro I - Grão Mestre doGOB Deodoro da Fonseca - Grão Mestre do GOB Duque de Caxias - Grão Mestre Honorário do GOB A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito. À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros. No entanto, estes nomes mencionados não incluem os daqueles que foram realmente os grandes arquitetos do Sete de Setembro. Estes são dois e respondiam por Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva. Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a Independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo. Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil atransição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa. Embora ambos os grupos sempre tenha trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois e o Grande Oriente do Brasil. Passamos agora a um breve relato biográfico destes dois grandes maçons: [editar]Joaquim Gonçalves Ledo Joaquim Gonçalves Ledo. São Paulo. Gonçalves Ledo nasceu no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1781. Em 1795, foi para Portugal, onde ingressou na Universidade de Coimbra para estudar Direito. Com a morte do pai, interrompeu o curso, retornando ao Brasil em 1808. Liberal e constitucionalista, sonhava com a libertação do Brasil, nos moldes dos princípios adotados pela Revolução Francesa. Aqui no Brasil continuou a estudar, tendo desenvolvido seus conhecimentos na ciência jurídica a tal ponto que chegou a ser advogado de sucesso. Era orador vibrante e eloquente. Teve atuação firme, destemida e inteligente na condução e envolvimento da Maçonaria na preparação e consecução da Independência. Alguns fatos de destaque em sua vida • Juntamente com o Padre Januário da Cunha Barbosa, um mês após a reabertura da Loja Comércio e Artes, fundou o jornal "Revérbero Constitucional Fluminense" para divulgar as ideias liberais e libertárias. Foi este o órgão doutrinário da Independência brasileira; • Quando da fundação do Grande Oriente Brasiliano foi eleito por aclamação Primeiro Grande Vigilante, juntamente, com o Grão-Mestre, José Bonifácio de Andrada e Silva; • Em conjunto com José Bonifácio e seus irmãos Antônio Carlos e Martim Francisco, todos maçons e amigos de D.Pedro, foram os principais articuladores do ingresso deste na Maçonaria; • Em 20 de maio de 1822 dirigiu ao Príncipe a seguinte exortação: "Quando uma nação muda seu modo de existir e pensar, não pode, nem deve tornar a ser governada como era antes da mudança. O Brasil, elevado à categoria de reino, reconhecido por todas as potências (…), tem inquestionável jus a reempossar-se da porção de soberania que lhe compete, porque o estabelecimento da ordem constitucional é um negócio privativo de cada povo. "A natureza não formou satélites maiores que os seus planetas. A América deve pertencer à América, a Europa àEuropa; porque não debalde o Grande Arquiteto do Universo meteu entre elas espaço imenso que as separa. O momento para estabelecer-se um perdurável sistema, e ligar todas as partes do nosso grande todo, é este. Desprezá-lo é insultar a Divindade, em cujos decretos ele foi marcado, e por cuja lei apareceu na cadeia do presente. "Tu já conheces os bens e os males que te esperam e à tua prosperidade … Queres? ou não queres? Resolve, Senhor". • No dia 1 de agosto de 1822 envia a D.Pedro o seguinte manifesto: "Não temais as Nações Estrangeiras: a Europa que reconheceu a Independência dos Estados Unidos da América, e ficou neutra na luta das colônias espanholas, não pode deixar de reconhecer a do Brasil, que com tanta justiça e tantos meios, e recursos, procura também entrar na grande família das Nações. Do Amazonas ao Prata não retumbe outro eco, que não seja de Independência. Formem todas as nossas províncias o feixe misterioso, que nenhuma força pode quebrar". • Ignorando o que havia se passado no Ipiranga em 7 de setembro, pois de São Paulo ao Rio gastavam-se cinco dias, o Grande Oriente Brasiliano, em sua 14ª Sessão, realizada no dia 9 de setembro de 1822 (20º dia do 6º mês), e não 20 de agosto, presidida por Joaquim Gonçalves Ledo, aprovou por unanimidade a moção deste que exigia que fosse proclamada nossa Independência. [editar]José Bonifácio de Andrada e Silva José Bonifácio, primeiro grão-mestre do Grande Oriente do Brasil José Bonifácio, como Ministro do Reino, foi a figura principal do Gabinete do Príncipe Regente, D. Pedro. Foi o primeiro brasileiro a ocupar um Ministério. Tinha 59 anos então. Nascido em Santos, foi educado em Coimbra, onde se tornou professor de sua famosa universidade e secretário da Academia de Ciências de Lisboa. Respeitado nos círculos cultos da Europa, havia viajado por quase todos os países do Velho Continente e mantinha relações pessoais com seus mais notáveis cientistas. Era poderosa sua influência sobre o Príncipe D. Pedro e a Princesa Dona Leopoldina. Embora não fosse tão virulento e manifesto quanto o era Gonçalves Ledo, vários fatos históricos justificam plenamente o título de Patriarca da Independência com o qual Bonifácio é lembrado. Os acontecimentos de 7 de setembro de 1822 foram, comprovadamente, premeditados e conduzidos por José Bonifácio. Em suas Memórias, Antônio de Menezes Vasconcellos Drumond, emissário da Maçonaria nas províncias de Pernambuco e da Bahia relata detalhadamente os acontecimentos que precederam o Grito do Ipiranga e como José Bonifácio os havia conduzido. Fatos entre os inúmeros que contaram com a participação de José Bonifácio • Foi o primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente Brasiliano eleito por aclamação na data de sua fundação; • Foi o propositor da iniciação do Príncipe Regente; • No episódio do Fico, escreve uma vigorosa representação conclamando D.Pedro a permanecer no Brasil. Nesta é possível ler: V. Alteza Real deve ficar no Brasil, quaisquer que sejam os projetos das Cortes Constituintes, não só para o nosso bem geral, mas até para a independência e prosperidade futura do mesmo. Se V. Alteza Real estiver (o que não é crível) deslumbrado pelo indecoroso decreto de 29 de setembro, além de perder para o mundo a dignidade de homem e de príncipe, tornando-se escravo de um pequeno grupo de desorganizadores, terá que responder, perante o céu, pelo rio de sangue que, decerto, vai correr pelo Brasil com a sua ausência.... • Assim como Gonçalves Ledo, às vésperas da Independência, Bonifácio encaminha um manifesto a D. Pedro. Neste ressalta sem nenhuma inibição a revolta brasileira contra o que houve de mais opressivo nos três séculos de dominação colonial. Convidava todas as nações amigas do Brasil a continuarem a manter com este as mesmas relações de mútuo interesse e amizade. O Brasil estava pronto a receber os seus ministros e agentes diplomáticos e a enviar-lhes os seus. [editar]Estrutura e objetivos A maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do país em que cada maçom vive e trabalha.56 Osprincípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.56 Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas. Induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade.56 57 E é por isso que os maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos.57 Para um maçom, as suas obrigações como cidadão e pai de uma família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação e, portanto, não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.56 57 Em função disso, os objectivos perseguidos pela maçonaria são: • Ajudar os homens a reforçarem o seu caráter,56 57 • Melhorar sua bagagem moral e espiritual 56 57 e • Aumentar seus horizontes culturais.56 57 A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.58 Aspectos da Moral59 O Candidato deve:59 O Maçom deve:59 O Buscador deve:59 A Potência deve:59 Princípios Legais59 Ser um homem íntegro, ligado e atualizado em relação ao seu tempo; Ser empreendedor e capaz de assumir responsabilidades; Ter emprego, residência e domicílio fixos, no Oriente pleiteado; suas atividades profissionais devem ser lícitas; não importando ometier; Cumprir seus princípios 24 horas por dia e zelar pela liturgia e pela ritualística, no âmbito da Loja; Pensar com caridade, tolerância e espírito progressista, para beneficiar e mudar o mundo para melhor, em todos os minutos e segundos da vida; Agir como maçom, ampliar seus estudos em relação à prevalência do espírito mormente no que tange à realização material do espírito; Ascender aos níveis absolutos, adequando e trabalhando nas características da alma, como rito de passagem; Dar provimento ao relacionamento entre as Lojas e os obreiros da Obediência; Adequar as leis aos costumes e prover para que elas não conflitem nem atrapalhem a tradição. Agir em prol de uma identidade universal para toda a Maçonaria, independente da existência de Potências; Princípios Doutrinários59 Ter religiosidade, crer em Deus, acima de tudo (para os "regulares"), outras obediências (os chamados de "irregulares") basta que o Grande Arquitecto do Universo (GADU) seja um principio ético ou moral porque se guiem; Ter uma ideia clara da virtude e do vício, adotando aquela e rejeitando este; Estar apto a aprender conhecimentos litúrgicos e filosóficos; Distinguir entre religião e Maçonaria Acatar os princípios ditados anteriormente, para o CANDIDATO. Cuidar do edifício social, promover sua alma e seu espírito como fonte irradiadora de conhecimentos e exemplos vivificadores de tolerância, caridade e amor; Atuar no campo das ideias, sem se deixar corromper pela velidade ou pela vaidade do conhecimento. Atuar filosófica e academicamente empregando veículos de divulgação disponíveis Alavar o trabalho das Oficinas com simpósios, seminários e congressos. Manter-se leve e transparente, no que tange à burocracia para liberar a maior parte do tempo possível, nas Oficinas, ao estudo e à pesquisa; Princípios Práticos59 Apresentar bons costumes, Ter boa família e seguir as leis Como o CANDIDATO, ser justo e honesto no trabalho Ser estudioso, sempre; Estar preocupado com a realidade à sua volta, dentro ou fora da Loja, sempre; Trazer novos ângulos, para o âmbito dos irmãos. Administrar bem, com lisura, a Obediência e seu patrimônio; Agir como facilitadora da vida corporativa do Oriente; Princípios Metafísicos59 Ser receptivo às ideias; Estar ideologicamente alinhado com a ideia de Deus. Ter fé. Estar permeado pelos princípios esotéricos que compões a liturgia da Oficina; Buscar a ascese; Melhorar e egrégora; buscar meios práticos para desenvolver esse lado; Registrar/divulgar conhecimentos no âmbito da Obediência; Promover o conhecimento interior ou autoconhecimento; Princípios da Tradição59 Estar apto; ou pronto, disposto e capacitado; Cultivar ideais de Liberdade, Fraternidade e Igualdade; Perseguir sempre o Progresso; Especular sobre os princípios antigos, tradicionais ou recente; Cultivar a visão teológica, integradora em relação a todas as ciências existentes; Garantir o império da Regularidade e da Tradição Princípios Iniciáticos59 Creditar respeito ao processo. Manter espírito receptivo("nada lhe será cobrado; tudo lhe será dado") Cultivar a Liturgia e a Ritualísitca; Respeitar os símbolos, seus significados e as práticas ritualísticas derivadas. Trazer luzes e bases para os símbolos, promover estudos sobre a Liturgia. Dar vez aos fenômenos esotéricos; Buscar a formação e a caracterização de egrégoras. Garantir transparência; Manifestar-se liturgicamente, sempre, por intermédio da figura do Grão-Mestre. [editar]Obediências maçônicas Ver artigo principal: Obediências Maçônicas A Maçonaria Simbólica, aquela que reúne os três graus da Maçonaria antiga, tradicional e legítima, se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.60 Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o Rito praticado (sistema de práticas e normas que englobam os Rituais adotados nas Lojas Simbólicas e acrescentam ainda graus para estudos filosóficos), existem os Altos Graus,58 que se subordinam a outras entidades, assim são por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito 58 estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da Maçonaria Simbólica, mas limitando-se apenas a administrar os seus ditos graus "superiores", que no caso do R.E.A.A. compreende os graus 4º ao 33º, sendo que o conteúdo de muitos destes graus não possuem qualquer ligação direta com a Lenda tradicional que fundamenta a Maçonaria Universal no mundo (ver Landmarks de A. G. Mackey). [editar]No mundo Implantação da maçonaria no mundo.61 Ver página anexa: Lista de grandes lojas maçónicas Desde a sua criação, a Maçonaria viu o paradoxo de lançar uma pesquisa para o universalismo, enquanto existentes em maneiras muito diferentes e em diferentes épocas e países. Em 2005, a maçonaria tinham entre 2 e 4 milhões de membros em todo o mundo62 contra os 7 milhões em 1950. Esta redução de efectivos, foi principalmente na maçonaria Anglo-Americana, cujo número quase dobrou nos dez anos seguintes à Segunda Guerra Mundial e, em seguida, diminuíram gradualmente com mais de 60% sobre os próximos cinquenta anos.63 Na Europa continental, os números diminuíram significativamente após a Ocupação e não tinha conhecido um aumento semelhante nos anos 1950. Eles são atualmente um pouco mais elevados. Na maioria dos países da América Latina, predomina a maçonaria dogmática. É tão presente na Europa (que é a essência da maçonaria europeia) e na América Latina. No Canadá, é bastante marginalizada e é quase inexistente nos Estados Unidos, onde as lojas são pouco "liberais" (no estilo europeu), onde são frequentado, na sua maioria, por residentes e visitantes. Todo o resto do mundo, a tendência é seguir o "mainstream" das Lojas Anglo-Americanas. Em alguns países, porém, os dois movimentos existem lado a lado ou em um relacionamento amigável de compreensão mútua (especialmente em certas regiões onde a maçonaria de todas as tendências, tem sido particularmente perseguido), ou com relações mais tensas. [editar]No Brasil Sede do Grande Oriente do Brasilem Brasília, DF No Brasil são reconhecidas as seguintes federações/confederações: Grande Oriente do Brasil Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil Confederação Maçônica do Brasil - COMAB Fundada em 1822 Fundada em 1927 Fundada em 1973 Iniciou com três lojas noRio de Janeiro Surgiu na cisão comGrande Oriente do Brasil. Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil. Possui federações em todos os estados brasileiros, conhecidos como Grandes Orientes estaduais Reúne uma Grande Loja autônoma e independente de cada estado brasileiro. Reúne os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais autônomos em cada estado da Federação. Reconhecida pela UGLE Tratado de amizade com as Grandes Lojas do Brasil Tratado de amizade com o Grande Oriente do Brasil Algumas de suas Grandes Lojas são reconhecidas pela UGLE Em sua maioria possuem ótimas relações fraternais com as Lojas filiadas ao GOB e CMSB, mesmo sem que haja tratados de Reconhecimentos em todos os Estados, pois se trata de Maçonaria Regular (COMAB). [editar]Em Portugal Entrada principal do Grande Oriente Lusitano em Lisboa. Em Portugal são reconhecidas as seguintes federações/confederações: Grande Oriente Lusitano Grande Loja Regular de Portugal Grande Loja Legal de Portugal Fundada em 1802 Fundada em 1991 Fundada em 1996 Iniciou com várias lojas em Lisboa Criada pela Grande Loja Nacional Francesa Cisão com a Grande Loja Regular de Portugal reconhecida pela UGLE halis [editar]Regularidade maçônica Constituição de Anderson - 1723. São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçônica como irregular. Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja,regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson 64 Na Maçonaria regular é exigida para que seus membros professem uma religião ou apenas crêem em um ser supremo, chamado pelos maçons de Grande Arquiteto do Universo, título dado a Deus. Que está para além de qualquer credo religioso, respeitando toda a sua pluraridade. A crença num ser supremo é ponto indiscutível nos landmarks, para que se possa ser iniciado na maçonaria, uma realidade filosófica mas não um ponto doutrinal. [editar]Mulheres e Maçonaria Ver artigo principal: Mulheres e Maçonaria O tema das mulheres e a Maçonaria, é complexo e sem uma explicação fácil. Tradicionalmente, só os homens podem ser maçons através da Maçonaria Regular.65 Há evidências, embora o fenômeno fosse raro, que algumas mulheres tomassem o controle de acesso em várias corporações, antes do surgimento da Maçonaria especulativa. Poderia, por exemplo, incluir as viúvas que casassem com seus maridos. Alguns dos estatutos de idade (idade de referência) mostra, por exemplo, o comércio do livro de Paris (1268), os estatutos da Guilda dos Carpinteiros em Norwich (1375), ou dos estatutos das Lojas de York (1693).66 a França, o cavaleiro de Ramsay, em seu famoso discurso Maçônico de 1736,67 contém a mesma proibição, mas é menos que uma questão de princípio, que a defesa da "pureza de nossos costumes", ele acrescenta: Se o sexo é proibido, ele não tem nenhum dos alarmes, Este, não é um insulto a sua lealdade; Mas há temores de que o amor caindo com seus encantos, Façam esquecer a fraternidade. Nomes de irmãos e amigos serão armas de pequeno porte Para assegurar o coração da rivalidade. Houve alguns casos relatados de uma mulher ingressar em uma Loja maçônica regular. Esses casos são excepções ainda debatidas pelos historiadores maçônicos. GOB, CMSBm COMAB e os Grandes Orientes e Grandes Lojas Regulares espalhados pelo mundo não reconhecem Lojas Mistas. [editar]Elizabeth Aldworth Exma. Elizabeth Aldworth. Ver artigo principal: Elizabeth Aldworth Conta-se apenas como um das poucas mulheres, sendo admitida pela Maçonaria, no século XVIII, é o caso de Elizabeth Aldworth (nasceu em St. Leger), que relatou ter visto o sub-repticiamente processo de uma reunião realizada na Loja Doneraile House, número 4468 - a casa privada de seu pai , primeiro peloVisconde Doneraile - residente em Doneraile, County Cork, na Irlanda. Após a descoberta da violação do seu sigilo, a Loja resolveu admiti-la e abrigá-la, e depois, ela apareceu em público com orgulho no vestuário maçônico.69 No início do século XVIII, era muito habitual para Lojas, serem realizadas em casas particulares. Esta loja foi devidamente justificada como a Loja número 150, na lista da Grande Loja da Irlanda. [editar]Obediências maçônicas consideradas "irregulares" Ver página anexa: Lista de grandes lojas maçônicas Existem também Obediências Maçônicas que não seguem a directiva adoptada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçônicos de reconhecimento. Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas: Grandes lojas consideradas 'Irregulares' Nome Admissão Levantamento de colunas Nacionalidade Grande Loja Arquitetos de Aquário Admite homens e mulheres 1986 Federação Brasileira da Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" Admite homens e mulheres 1923 Grande Loja Feminina de Portugal Admite somente mulheres 1996 Federação Portuguesa da Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" - O Direito Humano Admite homens e mulheres 1923 (suspende entre 1933 e 1980) Grande Loja Tradicional de Portugal Admite homens e mulheres 2004 Grande Loja Nacional Portuguesa; Admite somente homens, tratado de amizade com o GOdF(Irregular) 2000 Grande Oriente Maçónico de Portugal Admite homens e mulheres 2005 Ordem Maçônica Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm em Portugal Pertence a Grande Loja Francesa Masculina 2008 [editar]Ritos maçônicos Ver artigo principal: Ritos Maçônicos A maçonaria é composta por Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.58 A maçonaria simbólica compreende o seguintes três graus58 obrigatórios, previstos nos landmarks da Ordem: Aprendiz; Companheiro e Mestre. O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico.58 Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimônias maçônicas.58 Cada rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em aspectos gerais, em detalhes, mas convergindo em pelo menos um ponto comum: a regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pelaConstituição de Anderson70 Ritos maçônicos Principais ritos praticados Sistema Rito Escocês Antigo e Aceito Brasil 71 72 Portugal 33 graus Rito Brasileiro Brasil 73 33 graus Rito de York (York Americano) Brasil 74 75 Portugal 13 graus Rito de Emulação (York Inglês) Brasil Portugal Ordens Paralelas Rito Schröder Brasil 3 graus Rito Moderno Brasil 76 Portugal 9 graus Rito Adonhiramita Brasil 77 Portugal 33 graus Rito Escocês Retificado Brasil Portugal 9 graus No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados actualmente.78 Os mais utilizados são oRito de York, o Rito de Emulação, o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Modernona Europa). Juntos, estes três ritos detém como seus praticantes mais de 99% dos maçons especulativos.78 [editar]Loja Maçônica Ver artigo principal: loja maçônica O Commons possui uma categoriacom multimídias sobre Construções maçônicas por país Na maior parte do mundo, os maçons juntam-se, formando lojas maçônicas (português brasileiro) ou maçónicas (português europeu) de modo a trabalhar nos graus simbólicos da Maçonaria. As Lojas não são os edifícios onde se reúnem, mas a própria organização; podem também ser cedidas pelos maçons a ordens patrocinadas pela Maçonaria, como a Ordem DeMolay e a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda. As diversas maçonarias nacionais estão divididas por "oficinas" que podem ser constituídas por lojas (com mais de seis "maçons perfeitos") ou triângulos maçônicos (pelo menos até seis maçons) ou ainda, no Rito Escocês Antigo e Aceito, com no mínimo sete maçons, dos quais três mestres maçons. Cada loja maçônica é composta pelo Cargos de uma loja maçônica Venerável Mestre, que preside e orienta as sessões. Primeiro Vigilante, que auxilia nos trabalhos, trata da organização em geral e instrui os aprendizes. Segundo Vigilante, que auxilia nos trabalhos e instrui os companheiros. Orador, que sumariza os trabalhos e apresenta conclusões antes das votações e garante o fiel cumprimento da legislação maçônica. Equivale a um representante do Ministério Público, dentro da Loja; Pode se dizer em suma que é o guardião das leis maçônicas. Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o ' 'Venerável Mestre. Experto, responsável pelas cerimônias de iniciação, em alguns ritos e obediências este é responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas e é ajudado pelo Mestre de Cerimônias Mestre de Cerimônias, responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas, introduz os irmãos na loja, conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira. Guarda do Templo (que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes. Os cargos do Venerável Mestre ao Segundo Vigilante são chamados as luzes da oficina, os demais cargos são chamados de oficiais. • Mons, Bélgica • Groninga, Holanda • Winterthur, Suíça • Oslo, Noruega • Copenhague, Dinamarca • Estocolmo, Suécia • Hamburgo, Alemanha • Londres, Inglaterra • Nova Jersey, Estados Unidos • Washington, Estados Unidos • Indianápolis, Estados Unidos • Pensilvânia, Estados Unidos • Vitória, Austrália • Passa Quatro, Brasil • Mogi das Cruzes, Brasil [editar]Templo Maçônico Ver artigo principal: Templo Maçônico Um Templo Maçónico é um lugar onde se reúnem os Franco-Maçons, a fim de celebrar os seus rituais, no âmbito do que eles chamam de "comportamentos". A sua concepção, disposição e a sua decoração, obedecem à regras simbólicas precisas, que podem variar mais ou menos de acordo com os ritos e graus maçônicos. Muitas vezes, é bastante extensa a referência feita ao Templo de Salomão, como descreve o primeiro livro de Reis, na Bíblia (Capítulo 5-6-7) e o II Crônicas - ( no Livro de Crónicas) (Capítulo 3 e 4).79 A decoração do templo também é codificada. Uma parte é fixa, mas alguns elementos o mudam, dependendo de quem ocupava o lugar, o seu ritual e seu grau maçônico. Uma corda a nós, o ramalhete serrilhada, ao redor do templo abaixo do limite ao das longas paredes do lado leste, o norte e o sul. Ela simboliza a união da cadeia..80 Pelo leste, e na parede, por detrás da plataforma do Venerável, se encontra representado por um triângulo isósceles chamado delta luminoso Sol e uma Lua, chamado luminárias. Segundo grau maçônico, situada na parte ocidental, a parede no lado norte da porta, se encontra uma estrela brilhante de cinco estrelas nomeado flamboyante em forma de ramos. Este é um pentagrama. Em níveis mais elevados, cortinas pretas ou vermelhas, e raramente, outras cores mais, podem ser colocadas nas paredes. Ao mudar a partir do posto de companheiro para o Mestre, o Templo se torna sala ambiente ou Hekhal, para os Maçons do terceiro grau, onde, de acordo com o mito de Hiram Abiff, onde os Mestres receberam o seu salário. Segundo a tradição maçônica, o acesso a este "espaço", se dá por uma escada em forma de parafuso, por três séries sucessivas, respetivamente 3, 5 e 7 etapas. Na Bíblia, o Hekhal, ocupa uma posição intermediária entre o pórtico e a dosanto dos santos.81 [editar]Ver também Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Citações no Wikiquote Textos originais no Wikisource Categoria no Commons • Antimaçonaria • Conspiração judaico-maçônico-comunista internacional • Essênios • Estrela do Oriente • Filhas de Jó • Illuminati • Lions Internacional • Lista de sociedades secretas • Nova Ordem Mundial (teoria conspiratória) • Ordem DeMolay • Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas • Rosa-cruz • Rotary International • Shriners • Teorias conspiratórias maçônicas Referências 1. ↑ Maçonaria, que é também conhecida como Franco-maçonaria 2. ↑ [1] 3. ↑ Dentro da realidade atual entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta.[2] 4. ↑ Loja São Paulo - Conheça a Maçonaria 5. ↑ Dicionário Priberam da Língua Portuguesa - Significado de maçonaria. Priberam. Página visitada em 5 de maio de 2010. 6. ↑ Maçonaria. dicionário online de português. Página visitada em 5 de maio de 2010. 7. ↑ a b c O ensinamento que capacita homens de diversas crenças religiosas a se reunirem e permanecerem juntos em uma sociedade fraternal. [3] 8. ↑ Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo,verbete Franco-maçonaria 9. ↑ Grande Loja Maçônica da Paraíba 10. ↑ a b c como entende André Chedel, citado por Vanildo Senna em "Fundamentos Jurídicos da Maçonaria Especulativa [4]" 11. ↑ a b c d Academia superior - Organizaçaõ Maçonica 12. ↑ Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas espe4 13. ↑ [5] 14. ↑ a b c d Site da Grande Loja de São Paulo - História sobre os primórdios da maçonaria [6] 15. ↑ COSTA, Frederico Guilherme. "Maçonaria na Universidade-2". Londrina: "A TROLHA", 1996. 16. ↑ HUTIN, Serge. "Les Francs-Maçons". Paris: Éditions du Seuil, 1976. 17. ↑ PETERS, Ambrósio. "O Manuscrito Régio e o Livro das Constituições". Londrina: "A TROLHA", 1997. 18. ↑ VAROLI FILHO, Theobaldo. "Curso de Maçonaria Simbólica". 1º Tomo (Aprendiz). São Paulo: "A Gazeta Maçônica", 1976. 19. ↑ a b c d A maçonaria Antiga (Operativa), era uma associação de profissionais que se reuniam basicamente, com dois propósitos: Intercâmbios/aprimoramento dos conhecimentos técnicos e assistência/proteção mútua.[7] 20. ↑ a b O mais antigo documento que se conhece da chamada Maçonaria Antiga, ou Operativa, ou de Ofício é o Poema Régio, que é de 1390, portanto, século XIV. Tudo o que se disser anterior a essa data não passa de pressuposição.[8] 21. ↑ a b c Com o desenvolvimento das construções promovidas pela Igreja Católica, viu-se a necessidade do deslocamento (antes proibido) dos artífices, de um feudo para outro. A Igreja usou seu poder, obrigando os Reis a permitirem que os pedreiros (mason) mais qualificados, se deslocassem pelo continente, tornando-os "franc-mason".[9] 22. ↑ Maçonaria Ortodoxa, Editora Madras 23. ↑ a Itália dividiu-se em Feudos, dando origem ao Feudalismo, que se espalhou por toda a Europa. Dividida em muitos Feudos, a Itália era, então, dominada por diversos senhores feudais, que tinham autonomia total sobre seus súditos.[10] 24. ↑ a b c As origens da maçonaria especulativa 25. ↑ Para Patrick Négrier trata-se de um reflexo da crise europeia do fim do séc. XIV e início do séc. XV ligada à Guerra dos Cem Anos e à Peste Negra, a qual teria provocado o fechamento dos grandes canteiros de obras de catedrais e o desemprego de muitos trabalhadores do setor [11] 26. ↑ A fundação da Grande Loja de Londres, determina, portanto, o fim da Maçonaria Operativa e marca o início do terceiro período da história da maçonaria, a Maçonaria Especulativa ou Maçonaria dos Aceitos ou, ainda, como disse Nicola Aslan, "da Maçonaria em seu aspecto atual de associação civil, filosófica e humanitária".[12] 27. ↑ Judaica -A maçonaria é uma universidade de crescimento permanente 28. ↑ a b c Maçonaria brasileira - A Falsa Conspiração do Judaísmo e da Maçonaria 29. ↑ Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasjudeumaconaria 30. ↑ a b c d e f g monografias maçônicas - Maçonaria e Judaísmo 31. ↑ Hittler e a Maçonaria 32. ↑ a b Grande Loja Nacional Portuguesa - Maçonaria e Hittler 33. ↑ (Fonte: Livro dos Dias - 1999) 34. ↑ [13] 35. ↑ Orlando Fedeli. João XXIII, Paulo VI e a maçonaria - MONTFORT. Associação Cultural Montfort. Página visitada em 6 de maio de 2010. 36. ↑ Vitor Amorim de Angelo. Igreja e Estado entram em conflito.UOL Educação. Página visitada em 6 de maio de 2010. 37. ↑ Pedro Paulo Filho (14 de dezembro de 2006). A Questão Religiosa. Grandes Advogados, Grandes Julgamentos. Departamento Editorial da OAB-SP. Página visitada em 6 de maio de 2010. 38. ↑ Site o Vaticano - Congregação para a doutrina da fé. Declaração sobre a maçonaria. [14] of Quaestum Est 39. ↑ Abel Tolentino de O. Junior. Constituição de Anderson. Loja Maçônica Luz no Horizonte. Página visitada em 6 de maio de 2010. 40. ↑ freemasons - freemasonry -As origens da Maçoanria 41. ↑ Frases de Allan Kardec 42. ↑ Cronologia maçônica - 43. ↑ a b Portal do Espírito - Allan Kardec Maçom ? 44. ↑ PENSE - Allan Kardec 45. ↑ Diz-se codificador pois o seu trabalho foi o de reunir, compilar e sistematizar textos recebidos por diversos médiuns naquela época. 46. ↑ a b c d HEMMERT,Danielle.ROUDENE Alex.História da magia, do ocultismo e das sociedades secretas" tomo VII: No século de Allan Kardec 47. ↑ Esboço biográfico e curiosidades 48. ↑ a b c d Budismo e Hinduísmo há incompátibilidade? 49. ↑ a b c d e Maçonaria e Astrologia/ José Castellani – São Paulo: Landmark, 2002 Brasil 2a. Edição[Fonte:http://www.webartigos.com/articles/7844/1/Maconaria-E-Astrologia/pagina1.html#ixzz0rVCn8bvb] 50. ↑ a b PETERS, Ambrósio. Loja "Os Templários" – GOB/Paraná – Curitiba – PR 51. ↑ a b c d e PETERS, Ambrósio. Loja "Os Templários" – GOB/Paraná – Curitiba – PR 52. ↑ a b Review of FreeMassonary - O Iluminismo Francês 53. ↑ Reill, Peter Hanns (2004) "Introduction". In: Encyclopedia of the Enlightenment. Editada por Peter Reill and Ellen Wilson. New York: Facts on File, pp. x-xi ISBN 0-8160-5335-9 54. ↑ a b c d Portal Maçônico - Liberdade, Igualdade e Fraternidade 55. ↑ a b c d e Pietre-Stones - Review of Freemasonry - Iluminismo Francês 56. ↑ a b c d e f g A maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do pais em que cada maçom vive e trabalha [15] 57. ↑ a b c d e f Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons.[16] 58. ↑ a b c d e f g Os 33 Graus da Maçonaria 59. ↑ a b c d e f g h i j k GUIMARÃES, João Francisco. Aprendiz - Conhecimentos básicos da Maçonaria. 2008. São Paulo. Editora Madras.[17] 60. ↑ a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados desde seus primórdios em tempos imemoriais: Aprendiz, Companheiro e Mestre.[18] 61. ↑ Segundo o « Les francs-maçons », dans L'Histoire, vol. 256, 2001 ISSN 01822411 fontes da fr-wp 62. ↑ 4 milhões em 2007, de acordo com o jornalista e filósofo Francis De Smet no DVD "A Peça Escocesa" fontes da fr-wp 63. ↑ Masonic Service Association of North America (em inglês) fontes da fr-wp 64. ↑ Maconaria.net - A questão dos Landmarks. Artigo sobre a regularidade maçônica.[19] 65. ↑ ANDERSON, James. In: Paul Royster. The Constitutions of the Free-Masons. Philadelphia ed. Philadelphia, Pennsylvania: Benjamin Franklin, 1734. p. 49. Página visitada em 2009-02-12. 66. ↑ Paul Naudon, Histoire générale de la franc-maçonnerie, Editora: Presses universitaires de France, 1981, Pág. 225,ISBN 2-13-037281-3 67. ↑ Este discurso está disponível na íntegra na Wikisource Francesa 68. ↑ Agora nº 150 nos livros da Grande Loja da Irlanda. 69. ↑ The Hon. Miss St Leger and Freemasonry Ars Quatuor Coronatorum vol viii (1895) Págs. 16-23, 53-6. vol. xviii (1905) Pág. 46 70. ↑ MINGARDI, Cezar Alberto. Sois maçom? Pág 45. São Paulo. Madras Editora. ISBN 978-85-370-0400-5 71. ↑ Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República do Brasil 72. ↑ Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito 73. ↑ Supremo Conclave do Brasil - Rito Brasileiro para Maçons Antigos, Livres & Aceitos 74. ↑ Supremo Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 75. ↑ Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil 76. ↑ Grande Conselho Kadosh Filosófico do Rito Moderno para o Estado do Rio de Janeiro 77. ↑ Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita 78. ↑ a b Algumas palavras sobre maçonaria 79. ↑ Encyclopédie de la franc-maçonnerie, fr:Le livre de poche, article "Temple", p.850 80. ↑ Encyclopédie de la franc-maçonnerie, fr:Le livre de poche, article "Chaîne d'union", p.134 81. ↑ Encyclopédie de la franc-maçonnerie, fr:Le livre de poche, article "Chambre du milieu", p.134-135 [editar]Bibliografia [editar]Geral • BOUCHER, Jules. 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